Sobre colegas tóxicos e concorrência no trabalho
Há alguns anos, assumi uma equipe grande, com enormes desafios.
Entre eles e principalmente: passava longe da meta de faturamento e não atingia aos objetivos do contratante.
A Supervisora com melhor resultado era a de pior comportamento. Rude com todos (inclusive comigo), estimulava um tipo de concorrência com os pares que não agregava e pesava o ambiente.
Em um de nossos feedbacks, desenhei um gráfico semelhante à foto: seu ponto de referência deveria ser atingir a linha da meta (coisa que não acontecia) e o foco não deveria ser alcançar apenas melhor resultado que seus pares.
Mesmo depois de vários feedbacks, o comportamento se manteve o mesmo. E eu a tirei do time.
Em apenas 3 meses depois que assumimos, passamos a bater meta e depois de muitos ajustes, tornamos aquele um setor vencedor e consistente.
Algumas lições ficaram:
– O seu principal ponto de referência é a linha da meta, não ser melhor que seus pares
– Monitore seu comportamento nos momentos de “sucesso”. A auto sabotagem é mais comum do que se imagina nas empresas. Os momentos passam e sua imagem fica.
– Em algumas realidades, a concorrência interna é real e faz parte do jogo profissional. Mas o encare com ética, respeito, buscando um bom clima, promovendo benchmarking e buscando aprender com os pares.
E você, já viveu algo assim?
Comente se achar que pode agregar.
Obrigado pela leitura
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