Foto: Pedro Souza / Clube Atlético Mineiro
Gosto de comparar o esporte coletivo com a vida nas empresas, pelas 2 carreiras que concilio há décadas.
– Em Vendas e Atendimento, já liderei mais de 2.000 pessoas em diversos segmentos em quase 20 anos de atuação. Por isso, ministro Palestras e Treinamentos em empresas de diversos tamanhos e áreas há vários anos.
– Atuo como Narrador Esportivo há 12 anos e este ano completo 20 anos de Rádio.
E, sem dúvidas, afirmo: o problema mais comum que vejo em muitos profissionais é a falta de uma comunicação eficiente.
Tenho visto muitas críticas à maneira de SE COMUNICAR do (agora ex-treinador) do Atlético, Eduardo Coudet.
E afirmo: nas empresas, é muito comum os mesmos erros do argentino também cometidas por pessoas no mundo corporativo.
Entre várias, destaco:
1 – Falta de preocupação em se comunicar bem no novo ambiente
Não apenas por não aprender o idioma local, mas na velocidade de sua fala.
Era difícil entender o que o treinador falava.
Liderar é influenciar – entre outras valências. Como influenciar o meio em que se vive sem se fazer entender? Coudet parecia não se importar que sua mensagem chegasse claramente ao torcedor (cliente) de sua equipe – na prática quem garante seu emprego.
2 – Não buscar se adaptar à nova cultura
Questionado pelo excesso de mudanças na escalação da sua equipe, certa vez respondeu “na Espanha, a reclamação é que mudava pouco”.
Ainda que tenha suas convicções de trabalho, todo profissional que queira um mínimo de longevidade, precisa fazer ajustes à cultura da empresa local, achando um meio termo.
3 – Falta de controle emocional gerando desabafos públicos
O treinador já se queixou publicamente de seus líderes e liderados mais de uma vez. O que demonstra uma falta de controle emocional e maturidade para quem liderava o 3º elenco mais valioso da América Latina e no maior clube (empresa) de sua carreira.
Isso normalmente acontece quando se entrega uma liderança grande demais a quem não tem preparação emocional para o desafio – o que é muito comum no mundo corporativo.
E você, concorda? Comente aí embaixo.
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