Foto: Rodney Costa – Futura Press – Estadão Conteúdo
Liderei mais de 1.500 pessoas nas empresas e adoro comparar vida profissional com o esporte.
O episódio do preparador físico argentino Pablo Fernandez, que acertou um soco no rosto do jogador Pedro, chamou a atenção: como pode tamanho destempero de um chefe com um liderado? Provavelmente Pablo aprendeu pela dor que a repercussão trouxe.
Mas eu te garanto: nas empresas, quase todos os meses eu vejo chefes despreparados emocionalmente levando um soco da realidade.
Ligações e mensagens de Whatsapp frequentes em horários inadequados, reuniões de resultado humilhantes e favorecimento a liderados “amigos” são só alguns exemplos comuns.
Como líder, cometi erros e acertos. E minha análise é a de quem viveu na prática os ônus e bônus da liderança.
O que penso está ligado a 3 pontos:
– Cada vez mais, o líder precisa entender de comportamento para lidar com os liderados. O profissional e a empresa precisam investir nisso.
– Líder não tem vida longa se sua equipe não “comprá-lo”.
– Impossível liderar uma equipe com sucesso sem antes minimamente se liderar com sucesso.
Óbvio, o erro de Pedro de parar de aquecer não justifica tamanho destempero do preparador físico.
Mas já vi muitos chefes encerrarem a jornada na liderança por não aprenderem a lidar com gente. Afinal, liderar é influenciar – entre outras coisas.
E você? O que acha? Comente abaixo.
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